6.2.17

sobre o corpo de cada um

A relação que temos com o nosso corpo (principalmente naquilo que se refere a actos mais extremos) é importante fonte de dados para leituras da personalidade.
Não faltam interpretações do suicídio, do narcisismo, da auto-flagelação ou do alcoolismo.
Gostaria de as estender aos actos de se ensaboar, de limpar o rabo ou de fazer a barba. Analisar ali os processos que se repetem e aqueles que se alteram. Se se repetem ou se se alteram. Se não se pensa nisso ou se seguem linhas e como se desenham essas linhas.
Certamente que as mesmas questões sobre a masturbação revelariam dados ainda mais pungentes; mas ainda falharia pela falta de sinceridade ou de abertura. Como não se trataria de uma análise estatística mas particular, teria de ser associada ao indivíduo em causa e, neste capítulo, ainda é uma manifestação proscrita.

e regressam

e o vento e a chuva vão e vêm e regressam